Em 1990 o povo brasileiro confiou a Fernando Collor (PRN) a tarefa de controlar a economia e sanar a instabilidade política própria de um período de retomada da democracia. Contudo, em 1992, o Presidente já estava respondendo no Senado Federal por crime de responsabilidade e no Supremo Tribunal Federal por corrupção e tráfico de influência, vindo a renunciar em dezembro daquele ano. Após duas décadas de aparente estabilidade democrática, o tema do impeachment foi resgatado em razão do processo movido contra Dilma Rousseff (PT). Na ocasião, os denunciantes, bem como a oposição, sustentavam que o procedimento tinha fundamento constitucional e estava embasado em fatos que comprovavam a existência de crime de responsabilidade. Já a denunciada, sua defesa e aliados, argumentavam que o procedimento era ilegal e ilegítimo, que a Presidente não havia cometido nenhum ato ilícito e que o procedimento se mascarava enquanto um golpe de Estado. Ambos os governos foram marcados por crise política e econômica, escândalos de corrupção, insatisfação popular e mau relacionamento com o Congresso Nacional.
O impeachment no Brasil: uma análise jurídico-política sobre os casos Fernando Collor e Dilma Rousseff
R$7,50
Élber Antonielle Donizete Veronez
Versão impressa – em breve na Amazon e nos principais marketplaces
Versão digital (e-book) – Clique no botão Comprar
ISBN | 978-65-86537-69-7 |
---|---|
Ano da edição | 2022 |
Nº Edição | 1 |
Páginas (versão digital) | 172 |
Editora | Dom Modesto |
Versão | Versão Digital (e-book) |
NCM | 49019900 |
Sumário
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1 – NATUREZA JURÍDICA
CAPÍTULO 2 – DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
2.1 Inglaterra e Estados Unidos
2.2 América Latina
2.2.1 Brasil
CAPÍTULO 3 – PROCEDIMENTO
3.1 Procedimento em crimes de responsabilidade
3.2 Procedimento em crimes funcionais comuns
CAPÍTULO 4 – O IMPEACHMENT DE FERNANDO COLLOR
4.1 Contexto político
4.2 Razões jurídicas
CAPÍTULO 5 – O IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF
5.1 Contexto político
5.2 Razões jurídicas
CAPÍTULO 6 – SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO
CONCLUSÃO